Fases da educação no brasil
Existem várias formas de classificar e estudar as obras de arte. Elas podem ser agrupadas por estilo, por período, por seu país de origem, por um reinado, etc. Também é perfeitamente possível estudar obras de arte que foram inspiradas por uma determinada religião.
Assim, paralelamente aos artigos sobre a construção de igrejas ("A Igreja através dos tempos"), acreditando que um complementa o outro, A RELÍQUIA passa a publicar uma série de matérias sobre a Arte Cristã. E para contestar qualquer argumentação contrária, basta lembrar que os maiores artistas de todos os tempos, independentemente de seus princípios filosóficos, sempre se voltaram (e se voltam), vez por outra, para a criação de uma obra de arte inspirada pelo cristianismo. Seja pela interpretação pictórica dos textos bíblicos, pela representação de cenas do Apocalipse ou pela releitura do Cristo crucificado em diferentes criações.
Como todas as coisas, a Arte Cristã teve um começo e, neste caso, de forma surpreendente. Depois que Cristo deixou sua doutrina, doze trabalhadores da Palestina andaram pelo mundo e o modificaram espiritualmente. Tanto que até hoje milhões de pessoas do mundo inteiro se reúnem em torno das igrejas de suas cidades e vilas. Mas voltemos ao começo: a necessidade de um local para o culto, a primeira igreja, os primeiros símbolos, a ilustração da primeira Bíblia, o primeiro crucifixo, a primeira imagem de santo, a primeira Virgem e o Menino, toda a história cristã é retratada em sua arte.
Como toda criação artística, a arte religiosa sempre esteve sujeita a limitações, principalmente financeira (trabalha-se dentro de um orçamento). Como a Arte Cristã é utilitária, limita-se a criação do artista, pois a chamada arte eclesiástica serve às necessidades da Igreja, tudo dependendo das regras impostas, do tamanho dos templos e de suas formas de edificações. Na pintura, os acontecimentos que determinaram as origens da Igreja e os grandes mistérios da fé foram