Fase falica - freud
A denominação fálica vem de falo, que significa pênis. Este estágio do desenvolvimento vai dos três aos sete anos de idade. Por volta dos três anos de idade a, libido inicia nova organização. A erotização passa a ser dirigida para os genitais, desenvolve-se o interesse infantil por eles, a masturbação torna-se frequente e normal e a preocupação com as diferenças sexuais entre meninos e meninas passa a contaminar até a percepção de objetos: O ônibus tem pipi? Se não tem, é mulher. Essa discriminação sexual não caracteriza a existência de dois genitais, o masculino e o feminino, mas apenas a presença ou ausência de um pênis.
A vagina é e continuaram desconhecidas ainda por muito tempo. Os homens são reconhecidos pela presença do órgão fálico, ao passo que as mulheres ficam pela sua ausência.
A erotização da menina nessa fase se manifestar no clitóris que será fantasiado como um pequeno pênis. O menino exibe seu membro, orgulhoso, com ares de superioridade e a menina reage, protestando que o seu ainda florescerá e ficara igual a do menino.
Mas à medida que o desenvolvimento se processa, a percepção correta da realidade com firmara aos olhos infantis que só o homem é portador do pênis ficando a mulher numa posição de castrada. Para Freud essa configuração primitiva do pensamento sexual infantil fornecera as bases diferenciais da organização psicológica masculina e feminina. Ao homem adjudica-se um elemento de superioridade, que aposse do pênis. Em decorrência configura-se uma grande ameaça diante dos conflitos interpessoais que é o temor de ser atacado naquilo que mais valoriza, ou seja, o temor da castração. A mulher atribui um elemento de inferioridade, a castração, e uma inveja decorrente, a inveja do pênis, que mobilizará no sentido de conseguir o que só o homem tem, ou de compensar esta inferioridade sentida no plano da fantasia.
Na fase fálica a fantasia básica é fálica. Nesta fase começa a surgir um interesse e as brincadeiras com o sexo