Fascismo

A Europa do final do século XIX e entrada do século XX viveu a expansão econômica, onde até o proletariado melhorava de vida, graças aos lucros proporcionados pelo imperialismo, assim, aos pouco triunfava a democracia liberal, ou seja, regimes com sufrágio universal, liberdade de imprensa, de organização partidária e respeito elementar aos direitos individuais. Com a vinda da Primeira Guerra Mundial, milhões de trabalhadores se digladiaram em nome do patriotismo, gerando devastações, fome e miséria, que logo se sucedeu pela crise de 1929. Os partidos comunistas, que até então tinham sido os únicos a denunciar a guerra imperialista, conseguiam mais adeptos e votos, surgindo a possibilidade de alcançarem o poder de maneira pacifica, o que apavorou a burguesia, que imediatamente acabou com a democracia, como forma de impedir que a esquerda tomasse o poder. Foi então que grandes empresários e banqueiros passaram a prestar atenção aos partidos fascistas, que dizia exatamente o que queriam ouvir: a rígida defesa de um governo forte contra a ameaça comunista.

Fascismo é uma forma de radicalismo político autoritário nacionalista que ganhou destaque no início do século XX na Europa que urgiu devido à crise econômica vivida pela Itália a partir do fim da Primeira Guerra Mundial. Embora tendo ficado do lado vitorioso da Guerra, a Itália não foi beneficiada com as recompensas prometidas, o que ocasionou um aumento na inflação, desemprego, fome, dentre outros problemas econômicos no país. O monarca, Rei Vitor Emanuel III, foi incapaz de atender às reinvindicações das manifestações populares, enquanto as classes médias e altas ficavam apavoradas com estas manifestações dos trabalhadores. Foi quando Benito Mussolini fundou uma organização chamada “fasci di combattimento”, junto com ex-combatentes e desempregados e financiada por industriais. Tal organização transformou-se no Partido Nacional Fascista, e se utilizava de ações violentas para tentar