Farmacovigilancia
Campos Gerais 2012
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Autores: Evelin E. Balbino Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Gerência Geral de Medicamentos, SIA, Trecho 5, Área Especial 57,71205-050 Brasília, DF, Brasil,
Murilo F. Dias 2Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Gerência de Farmacovigilância, SIA, Trecho 5, Área Especial 57,71205-050 Brasília, DF, Brasil. Publicação: Revista Brasileira de Farmacognosia Recebido dia 16 de Outubro de 2009; Aceito dia 24 de Fevereiro de 2010; Avaliação online dia 29 de Outubro 2010.
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A farmacovigilância envolve: • Detecção de reações adversas, • Interação medicamentosa, • Desvio de qualidade, • Uso abusivo e a • Inefetividade. As pesquisas avaliação do uso eficaz e seguro de fitoterápicos são incipientes(iniciantes), as notificações de eventos auxiliam na geração de novas informações, promovendo seu uso racional.
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Resumo:
Neste artigo são apresentados os resultados da avaliação das notificações de eventos adversos a plantas medicinais e seus derivados (fitoterápicos), efetuadas voluntariamente ao Sistema Nacional de Farmacovigilância, coordenada pela ANVISA, no período de janeiro de 1999 a março de 2009.
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Introdução
O uso de plantas medicinais encontra-se em expansão pelo mundo. Recentemente foi publicada no Brasil a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS), sua intenção é ampliar as opções terapêuticas oferecidas aos usuários do SUS, garantindo acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e outros serviços relacionados, com segurança, eficácia e qualidade.
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A toxicidade de medicamentos preparados com plantas pode parecer comum, comparada a tratamentos convencionais, entretanto é um problema sério para a saúde pública. As plantas podem desencadear reações adversas, devido a interações com outros medicamentos, alimentos ou ainda relacionados com as características do