Farmacotécnica
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
Farmacotécnica
Emulsões
FÁBIO SANTOS
MARINA M. DE OLIVEIRA
THAIRIS QUEIROZ
VALÉRIA OLIVEIRA
VANESSA SANTANA
SANTOS Setembro/2014
I- INTRODUÇÃO
Emulsão é uma dispersão cuja fase dispersa é composta por gotículas de um líquido, distribuídas num veículo no qual é imiscível. Emulsões que têm fase interna oleosa e externa aquosa são conhecidas como emulsões óleo em agua (o/a). Ao contrário as emulsões que tem fase interna aquosa e fase externa oleosa são conhecidas como óleo e agua (a/o) (ANSEL, 2000). Também é possível formar emulsões múltiplas como, por exemplo, pequenas gotículas de água poden ser englobadas dentro de partículas oleosas maiores, as quais, por sua vez estão dispersas em água (A/O/A) ou vice-versa (O/A/O) (AULTON, 2005).
Geralmente, para preparar uma emulsão estável, é necessário uma terceira fase, constituída por um emulsificante (ANSEL, 2000). Na maioria, os emulsificantes têm uma parte hidrófila e uma parte lipofílica, com predominância de uma ou outra, que influenciará no tipo de emulsão desejada. A escolha do tensoativo a ser usado não depende apenas da sua capacidade emulsionante, mas também da via de administração específica e, consequentemente, da sua toxicidade (PRISTA, 1995).
Dependendo dos componentes, a viscosidade das emulsões pode variar muito, e as emulsões farmacêuticas podem ser preparadas como líquidos ou semi-sólidos. Com base nos componentes e na aplicação pretendida, as emulsões líquidas podem ser empregadas por via oral, tópica ou parenteral; as semi-sólidas são sempre tópicas (ANSEL, 2000).
As emulsões são mais amplamente utilizadas para aplicação externa. As preparações O/A são usadas para aplicação tópica de fármacos hidrofílicos, visando principalmente um efeito local. Estas não possuem o aspecto gorduroso associado a substâncias oleosas e, por esse motivo, são agradáveis ao uso e facilmente