farmacos antifungicos
ANFOTERICINA B: É considerado um antibiótico polieno heptaeno, ela era ativa no tratamento da maioria das micoses profundas principalmente de pacientes imunossupressores. É obtida por cultura de Streptomyces nodosus, que produzem dois tipos de anfotericina a A, sendo pouco eficaz na atividade antifungicida, e a B mais potente e, portanto mais usada. Em baixas concentrações ela é a única representante dessa classe que pode ser empregada por via sistêmica, mas nesse caso ela só exerce efeito fungistático por se ligar de maneira reversível á membrana, não havendo gasto de energia. Caso contrário essa ligação é irreversível havendo gasto de energia, ocasionado na morte da célula por tornar a membrana permeável a constituintes essenciais. A anfotecina B é organodepositária (fígado, pulmão, baço e rim), permanecendo na circulação em níveis terapêuticos por 48 horas. Liga-se a proteínas em cerca de 95%. Meia-vida sérica é de 15 dias, Sua excreção ocorre em 5% nas primeiras 24 horas e 40% nos sete dias seguintes; e 20% é eliminado por via biliar. Nas interações medicamentosas incluem-se a não recomendação com associação com azóis, pois ela causa antagonismo de ação; aumenta o efeito de relaxantes musculares curariformes além de poder aumentar a toxicidade renal dos antibióticos aminoglicosídeos. As indicações clínicas da anfotericina B incluem tartamente de paracoccidioidomicose, criptococose, histoplasmose, candidíase generalizada e leishmaniose. E os efeitos colaterais consistem em flebite, mal-estar, cefaleia, calafrios, febre ( essas reações são menos frequentes com a administração prévia de aspirina ou outro antipirético e um anti-histamínico); naúses; vômito; diarreia; erupção cutânea; nefrotoxicidade; cardiotoxicidade; anemia e hipopossemia .
Mecanismo de ação: Como quase todos os antifúngicos, atua ligando-se e alterando específicamente os esterois da membrana celular das células do fungo (ergosterol), que têm composição diferente do