FARMACOLOGIA
FARMACOGENÉTICA
Ilhéus-Ba
Maio 2015
Emilly Guimarães Martins
FARMACOGENÉTICA
Atividade acadêmica apresentada ao docente Cláudio Paranhos; como requisito para o II crédito da unidade.
Ilhéus-Ba
Maio 2015
1 INTRODUÇÃO
FARMACOGENÉTICA
A existência de variações interindividuais nas respostas aos fármacos constituiu, durante muito tempo, um fato frequentemente considerado como um acidente, uma indiossincrasia rara. No entanto, a observação mais sistemática dessas variações, trouxe evidências de que elas poderiam ocorrer muito mais frequentemente em determinadas famílias ou grupos populacionais. Essas observações, dependem da ação em enximas, as quais são codificas por genes, e às evidências que sugeriam a existência de considerável polimorfismo enzimático nas populações humanas, fortaleceram a hipótese segundo a qual as variações na resposta aos fármacos teriam, muitas vezes, um importante componente genético.
Archilbald Garrod (1902) foi o primeiro pesquisador a propor fármacos, assim como nutrientes e substratos endógenos, são absorvidos, distribuídos, metabolizados e eliminados, e que alterações nessas vias poderiam alterar a eficácia e a velocidade com que cada indivíduo responde aos fármacos.
O acúmulo gradual de pesquisas realizadas nesse sentido levou à definição de uma nova área de estudo para a qual Vogel, em 1959, propôs a denominação de Farmacogenética. A farmacogenética, uma área de pesquisa interdisciplinar da genética, farmacologia e bioquímica tem como objetivo investigar as bases genéticas na resposta aos fármacos.
A farmacogenética visa contribuir para a individualização da terapêutica, ou seja, a prescrição do medicamento correto e na dose adequada para cada indivíduo, com base no conhecimento dos fatores genéticos que influenciam a farmacocinética e farmacodinâmica de fármacos.
2 OBJETIVO