Farmacologia
Data: 22/07/2014.
Disciplina: Farmacologia I.
Professora: Andréa Apolinário.
Alunos: Eraldo Henrique de Araujo Gomes. Wanderlândia Figueiredo Matias da Silva.
Tema: Antimicrobianos na Odontologia.
Recife – PE
Introdução:
É fato comprovado que as doenças que acometem a cavidade bucal são de origem infecciosa. Dependendo de fatores tais como a dieta e a remoção mecânica regular da placa, o tipo de microbiota predominante na cavidade bucal pode variar. Em indivíduos que mantêm uma adequada higiene oral e fazem uso comedido da sacarose, a microbiota predominante pode ser menos patogênica, podendo o indivíduo possuir placa, e ainda assim ter saúde. Todavia, quando a remoção mecânica da placa é deficiente e a utilização da sacarose é frequente, ocorre uma seleção para certos organismos patogênicos e a placa se torna mais virulenta, podendo resultar tanto em lesões de tecido duro (cáries), quanto de tecido mole (doenças periodontais). Desta forma, em termos de saúde bucal, seria manter o controle do acúmulo de bactérias sobre os dentes. Todavia, devemos lembrar as dificuldades em se conseguir que os pacientes mantenham um adequado controle mecânico da placa. Por conseguinte, substâncias antimicrobianas poderiam tentar compensar a desmotivação para uma boa limpeza dos dentes.
ASPECTOS GERAIS DO USO DE ANTIMICROBIANOS:
Ao selecionarmos e indicarmos substâncias antimicrobianas para nossos pacientes, devemos levar em conta fatores como:
a) toxicidade – A maioria dos agentes antimicrobianos, por serem inespecíficos, podem provocar efeitos colaterais. Portanto, sua interação com os tecidos bucais deve ser bem conhecida, e sua segurança comprovada;
b) permeabilidade aos tecidos – Deve ser baixa, considerando os efeitos sistêmicos das substâncias para a saúde;
c) microbiota residente – Não deve provocar desequilíbrios, pois