farmacologia
CURSO DE ODONTOLOGIA
LARA CHRYSTINY MARQUES STIVAL
Trabalho de Farmacologia
GURUPI – TO
ABRIL DE 2013
LARA CHRYSTINY MARQUES STIVAL
Anestésicos Locais
Trabalho apresentado à disciplina de Farmacologia, do Curso de Odontologia, do Centro Universitário UNIRG, como pré requisito para aprovação na disciplina no 1º semestre.
Professora: João Batista
GURUPI – TO
ABRIL DE 2013
1. Anestésicos Locais Anestésicos Locais são fármacos que determinam bloqueio reversível da condução nervosa, com perda de sensações em área circunscrita do organismo, sem alteração do nível de consciência. Reversibilidade de efeito é a principal característica que os diferencia de agentes neurolíticos, como fenol e álcool. Estudos clínicos mostram que não há superioridade de um agente sobre o outro. Logo, sua seleção está basicamente relacionada a parâmetros farmacológicos e presença de condições clínicas específicas. Início e duração de efeito constituem importantes critérios de escolha. O primeiro deve ser tão rápido quanto possível, estando relacionado a lipossolubilidade dos diferentes agentes e dose ou concentração empregada. Já a duração de efeito deve englobar o período necessário à realização do procedimento. Está condicionada a vascularização do tecido a ser anestesiado, associação com vasoconstritores, ligação do fármaco a proteínas plasmáticas (alfa-glicoproteína ácida) e teciduais e rapidez de inativação. Os de uso clínico mais difundido são os de tipo amida porque são relativamente estáveis em solução, raramente desencadeiam reações alérgicas e sofrem lenta biotransformação hepática. Na Rename 2006 estão contemplados agentes de duração intermediária (lidocaína e prilocaína) e de longa duração de ação (bupivacaína), isolados ou em associação com vasoconstritores (epinefrina e felipressina) e glicose.