Farmacologia

O texto Ler deveria ser proibido, de Guiomar de Grammond, retratam de uma forma irônica, os motivos pelos quais deveríamos ler. A autora é diretora do Instituto de filosofia Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto e Minas Gerais e também é historiadora e escritora. No texto Guiomar tenta trazer de uma forma contraditória motivos e justificativas embasando sua afirmação, de que ler deveria ser proibido. “No início do texto, a autora cita “que a leitura pode transformar uma criança em um adulto perigoso, acreditando que pode mudar os problemas do mundo”, ainda nesse mesmo início Guiomar ressalta que” a leitura liberta o homens, e sem ela ele morreria feliz, ignorante”, essa idéia é bem curiosa, supondo que a leitura realmente estimula esse sentimento de liberdade, a autora joga com ironia e sentidos contrários trazidos durante todo o texto. Além disso, Para Guiomar de Grammond:

[...] os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia; os transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Fazem-nos acreditar que a vida é mais que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir.

Ao decorrer do texto, percebemos que a autora relaciona a atividade de leitura ao prazer, desta forma percebemos que essa leitura acaba sendo uma porta pra um mundo que talvez não exista, mas que nos dá liberdade para imaginar como se ele existisse. A forma como o texto transcorre nos faz perceber, de uma forma diferente, como a leitura é importante e com podemos modificar as coisas, se tem o conhecimento. Em outro parágrafo do texto, Guiomar diz que a leitura “fez do homem um animal diferente” e que sem ela ele não teria conhecido a civilização, tampouco guerras, destruição e violência. Nesse contexto, existe uma veracidade implícita, pois o conhecimento passado através da leitura e da ciência os antigos, hoje, propiciou ao ser humano a possibilidade de criar uma violência inimaginável nos tempos antigos, quando a