Farmacologia caso
Paciente E. L. S. S., sexo feminino, 38 anos, casada, 3 filhos, é auxiliar administrativa, espírita, reside com o marido e com os filhos. Internada com o diagnóstico médico de transtorno bipolar e esquizofrenia. Relata que aos 18 anos começou a apresentar problemas de humor no qual oscilando rapidamente de humor de extrema felicidade para uma tristeza e agressividade profunda desencadeando crises epilépticas. Em 2008 apresentou um quadro de esquizofrenia o qual se demonstrou-se agressiva e sofrer de delírios e alucinações, os quais seriam ter pensado em ter colocado fogo na casa, sair de vestimentas improprias na rua (ex pijama na igreja), visão uma mulher que ficava caçoando dela dizendo que a vida dela não tem mais sentido. Apresenta curvada, cabisbaixa, sua voz é sem inflexão, monótona, fala vagarosamente. Expressa-se com lógica, clareza, é minuciosa ao contar os fatos, e relata suas alucinações. Afirma haver pessoas que a perseguem e expressa ideias de suicídio. Refere-se ter conhecimento dos medicamentos que faz uso, e relata sentir a boca seca. Internada com o diagnóstico médico de transtorno bipolar e esquizofrenia. Faz de medicações Haloperidol (1x ao dia – à noite) e Carbamazepina (4x ao dia).
Antipsicóticos:
Haloperidol: Neuroléptico, pertencente ao grupo das butirofenonas. Usado no tratamento de psicoses agudas e crônicas, especialmente quando acompanhadas de aumento da atividade psicomotora. Deve-se ter cuidado ao administrar essas drogas a clientes que sejam idosos, estejam gravemente doentes ou debilitados e a clientes diabéticos ou aqueles apresentando insuficiência respiratória, hipertrofia da próstata ou obstrução intestinal. Os antipsicóticos podem diminuir o limiar convulsivo. Os indivíduos devem evitar a exposição a extremos de temperatura enquanto em uso de medicações antipsicóticas. A segurança na gravidez e na amamentação não foi estabelecida. Efeitos anticolinérgicos somatórios são observados quando os