farmacologi
TRANSMISSÍVEIS: INQUÉRITO POPULACIONAL MEDIANTE ENTREVISTAS
TELEFÔNICAS COM FUNCIONÁRIOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
SUPERIOR DO OESTE DE SANTA CATARINA.
Marilis de Oliveira1
Elizabeth Nappi Corrêa2
Introdução: A informação sobre a frequência de fatores de risco e proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis - DCNTs possibilita a análise da situação de saúde da população brasileira. Objetivo: Identificar as práticas alimentares e os fatores associados às doenças crônicas não transmissíveis.
Métodos: Foram avaliados 73 funcionários, que responderam, através de ligações telefônicas, questões extraídas e adaptadas do questionário eletrônico utilizado pelo Vigitel Brasil 2010, Foram avaliadas variáveis comportamentais
(consumo alimentar, atividade física, tabagismo e consumo de bebida alcoólica), peso e altura referidos e referência a diagnóstico médico de DCNTs.
Resultados: A maioria dos entrevistados eram mulheres (72,6%); a maior frequência de escolaridade foi de ensino superior completo (65,8%) e a predominância de indivíduos eutróficos em relação ao IMC. Para os homens os fatores de risco para DCNTs mais prevalentes foram consumo de leite integral
(85%) e consumo de carne com gordura (20%), e para as mulheres foi o consumo de leite integral (64,2%) e a inatividade física (56,6%). Em relação aos fatores considerados como saudáveis, obteve-se para mulheres maiores frequências o consumo de verduras e legumes (94,3%) e consumo de carnes sem gorduras aparentes (77,4%), já para os homens prevaleceu a prática de atividade física (90%) e consumo de frutas e verduras (85%). Nas condições de saúde relatadas 50% das mulheres e 60% dos homens consideraram como
Bom o estado de saúde. Considerações finais: O desenvolvimento de políticas públicas pode contribuir para a redução dos fatores de risco para
DCNTs, tendo em vista que a maioria estão relacionados ao estilo de vida.