Farmaco Salvo Automaticamente
Universidade Estácio de Sá
Niterói,01 de abril de 2015.
Professora: Andrea Gerevini
Aluna: Thamyres de Medeiros Pereira
Disciplina: Farmacologia
Assunto Abordado: “Fármacos que influenciam a coagulação sanguínea”
Introdução
A hemostasia define-se como a interrupção da perda de sangue de vasos sanguíneos lesados, sendo essencial à vida. Uma ferida provoca vasoconstrição, acompanhada de :adesão e ativação das plaquetas; formação de fibrina.
A coagulação sanguínea refere-se à transformação do sangue líquido em gel sólido ou coágulo. O principal evento consiste na conversão do fibrinogênio solúvel em filamentos insolúveis de fibrina, a última etapa de uma complexa cascata de enzimas. Os componentes(“fatores”) estão presentes no sangue na forma de precursores inativos(“zimogênios”) de enzimas proteolíticas e co-fatores, que são ativados por proteólise. Os fármacos que interferem na hemóstase, têm sido utilizados nos últimos tempos de uma forma crescente. O seu uso tem aumentado quer na profilaxia, quer no tratamento de inúmeras condições tromboembólicas. Também crescente, tem sido a utilização de técnicas de analgesia/anestesia locoregional. Levanta-se então a questão da segurança, quanto à abordagem de doentes que simultaneamente recebem fármacos que interferem na hemóstase e que são submetidos a cirurgia sob anestesia do neuroeixo ou de nervos periféricos. As preocupações quanto a esta questão são amplificadas por três aspectos; primeiro, muitos destes fármacos têm efeito mínimo ou mesmo nulo, nos testes de coagulação de rotina (INR e aPTT), tornando a monitorização dos seus efeitos anticoagulantes complicada; segundo, muitos deles, não têm antídoto específico para rápida reversão do seu efeito; terceiro, o risco de ocorrência de complicações hemorrágicas/trombóticas torna imperiosa a ponderação individualizada da decisão de suspender/manter estes fármacos X técnica anestésica. Dada a ausência de