Farmaco receptor
A interação FR pode ser mais ou menos reversível, dependendo do tipo de ligação química entre ambas as moléculas. K1 e K2 são constantes que medem a reversibilidade da reação química entre F e R.
K2/K1 = KD (constante de dissociação)
KD = [F] . [R] / [FR]
A constante de dissociação pode ser calculada multiplicando-se as concentrações molares do fármaco e do receptor, dividido pelo complexo formado por ambas as moléculas.
Quanto maior a constante de dissociação, menor a afinidade entre o fármaco e o receptor.
Se KD é igual à concentração de F, então a taxa de ocupação dos receptores é de 50%:
Taxa = [F] / [F] + KD
Se F é potente, a afinidade por R é alta, o que implica em alta porcentagem de ocupação, mesmo em baixas concentrações.
ANTAGONISTAS
1. Competição simples
O F não atividade, mas tem afinidade pelo R. Portanto, o F compete pelo receptor (no mesmo sitio) do ligando endógeno. O efeito do ligando só vai ser observado, dependendo da sua concentração.
Interprete o gráfico:
2. Antagonismo irreversível não competitivo
A ligação antagonista-receptor pode ser irreversível, embora de forma não competitiva com o sitio de ação do ligando.
O antagonista tem atividade alostérica.
* Alguns Fs alteram a conformação molecular do receptor, mas não de forma antagonista e sim potencializadora. Ex. os benzodiazepínicos potencializam a atividade gabaérgica.
Interprete o gráfico.
Analise/interprete as interações entre:
- isoproterenol (agonista beta) + propranolol (antagonista beta);
- noradrenalina (agonista alfa) + fenoxibenzamina (antagonista alfa).
* HR: heart rate (freqüência cardíaca); BP: blood pressure (pressão sanguínea).
EC: concentração