Farmaceutica
FARMACÊUTICO EM ONCOLOGIA:
INTERFACES ADMINISTRATIVAS E CLÍNICAS
Cinthya Cavalcante de Andrade cinthya@hospcancer-icc.org.br Instituto do Câncer do Ceará Rua Papi Júnior, 1222 Rodolfo Teófilo CEP:60430-230 Fortaleza – Ceará
Farmacêutica pela Universidade Federal do Ceará Especialista em Farmácia Hospitalar pela Universidade Federal do Ceará Gerente do Serviço de Farmácia do Instituto do Câncer do Ceará
FARMACOVIGILÂNCIA HOSPITALAR: Como implantar
I. INTRODUÇÃO
O farmacêutico vem ampliando a sua área de atuação, no universo da oncologia, desde a década de 90, quando o Conselho Federal de Farmácia estabeleceu como privativa deste profissional a manipulação de medicamentos citotóxicos, através da Resolução 288/96. Este foi o primeiro grande passo para que o farmacêutico assumisse o espaço na área. Houve, então, o fortalecimento da classe, em virtude da criação da Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia (Sobrafo), que veio a dar suporte técnico-científico a estes profissionais. A Anvisa publicou, em 21 de Setembro de 2004, a Resolução 220/04, estabelecendo uma legislação de âmbito nacional, regulamentando o funcionamento dos serviços de terapia antineoplásica e instituindo a equipe multidisciplinar em terapia antineoplásica (EMTA). Podemos citar, aqui. também, a Portaria 3535/98, do Ministério da Saúde, que determina que todo serviço de alta complexidade no tratamento do câncer, cadastrado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), deve contar com um farmacêutico, no caso de manipulação de quimioterápicos.
II. O FARMACÊUTICO HOSPITALAR NO UNIVERSO DA ONCOLOGIA
Em oncologia, o farmacêutico é o principal instrumento para a qualidade da farmacoterapia. Suas atribuições excedem a simples dispensação da prescrição médica, ou ainda a manipulação propriamente dita. Sua atuação é importante em várias etapas da terapia antineoplásica, a saber: notificação de queixas técnicas aos órgãos reguladores.
2. Auditorias internas
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