Farinha de penas

A farinha de pena contém alto teor de proteína bruta, mais de 85% a 90% dessa proteína é a queratina, que, em virtude da sua estrutura e da grande quantidade de aminoácidos sulfurosos, possui baixa solubilidade e alta resistência à ação de enzimas, devendo então ser hidrolisada, a fim de ser metabolizada por animais. É obtida através da hidrólise, tratamento com pressão e vapor, de penas de aves, que tem por finalidade aumentar a digestibilidade da PB.
Penas, farinha hidrolisada é o produto resultante do tratamento das penas sob pressão de vapor em digestor a vácuo, a temperatura de 60° C por uma hora, livre de aditivos ou aceleradores. Deve conter 75% de proteína digestível pelo método da pepsina. Muito rica em proteína (80 a 85%), rica em fósforo e pobre em metionina, histidina e triptofano. Pode ser usada para todas as categorias animais. Recomenda-se a utilização de até 20% do concentrado, desde que este nível seja alcançado gradativamente.
O conteúdo de extrato etéreo da farinha foi semelhante ao encontrado por Nunes et al. (2005) e Nascimento et al. (2002), cujos valores foram de 4,18 e 4,42%, respectivamente. Resultado contrário foi encontrado por Hasan et al. (1997),que obtiveram valor de 1,78%. Farinha de Pena é um produto resultante da cocção, sob pressão, de penas limpas e não decompostas, obtidas no abate de aves, sendo permitida a participação de sangue desde que a sua inclusão não altere significativamente a composição da FPH.
Antioxidantes são utilizados em sua composição para evitar a oxidação das gorduras presentes. Devido as características nutricionais, contém alto valor protéico apresenta vantagens na formulação de rações para animais, possibilitando maior e melhor aproveitamento na relação custo/benefício.
Aplicação do produto Farinha de Penas é utilizada como ingrediente na fabricação balanceada de rações para animais não ruminantes.