Farinha de casca de maracujá
Recentemente, desde que passou em um programa de uma famosa rede televisiva, a farinha de casca de maracujá tem sido muito comentada por sua redução de taxas de açúcar no sangue, impedimento do organismo absorver gordura contribuindo para a perda de peso, auxílio na eliminação de toxinas acumuladas melhorando o funcionamento dos órgãos. Será que este produto tem ausência de risco por não ter qualquer contra-indicação e; todos esses efeitos resultado da presença de pectina na farinha? Quanto dessa farinha seria preciso comer por dia para atender à recomendação de ingestão de fibras da OMS? Para saber as respostas, Continuem lendo e saibam mais sobre este “maravilhoso” produto.
A farinha da casca de maracujá é feita a partir do maracujá (Passiflora edulis, f. flavicarpa) cv amarelo, que após desidratadas foram transformadas em farinha por processos de moagem. Ela deve ser usada nas refeições, ou seja, no café da manhã, almoço e jantar. Sugere-se usar uma ou duas colheres de sobremesa no leite ou no suco.
Basicamente, a casca de maracujá é rica em pectina, uma fração de fibra solúvel capaz de ligar-se à água e formar compostos de alta viscosidade, conferindo-lhe efeitos fisiológicos peculiares. A hidratação da fibra ocorre pela adsorção de água à sua superfície ou pela incorporação ao interstício macromolecular. Na mucosa intestinal há formação de uma camada gelatinosa, que altera a difusão e absorção de nutrientes. Em função dessa maior viscosidade do conteúdo entérico, efeitos críticos regulam a resposta metabólica à carga de nutrientes, como por exemplo, o decréscimo na absorção de carboidratos pelo organismo, mecanismo que poderia explicar sua ação hipoglicemiante. Os resultados de estudos sugerem, com eficácia, a utilização da farinha da casca de maracujá cv. amarelo no controle da diabetes, assim como de determinadas patologias, diante da confirmação de tratar-se de um subproduto rico em pectina (fibra