Farinha de carne e ossos
Produtores a procura de baixos preços usam a farinha de carne e ossos como um dos alimentos alternativos para os animais, é o principal subproduto de abatedouro utilizado na nutrição animal, sendo uma excelente fonte protéica (apresenta teor de proteína bruta entre 35 e 55%) e importante fonte de cálcio e fósforo.
Há discussões sobre o uso de concentrado proteico a base animal em decorrência do uso e ocorrência de problemas da “vaca louca” e febre aftosa, bovinos e suínos não utilizam mais dessa alimentação como meio alternativo por fatores de infecções por bactérias, etc.
O uso em alimentação de aves causa efeito aditivo quando utilizada com proteínas de origem vegetal, principalmente em relação a aditividade observada na utilização dos aminoácidos dietéticos pelas aves.
A definição é importante para padronização dos alimentos de origem animal, porem a variabilidade encontrada em tabelas causa enquadramento errado sobre os subprodutos.
É produzida em graxarias e frigoríficos, a partir de ossos e tecidos de animais, após a desossa completa da carcaça de bovinos e/ou suínos. Não deve conter cascos, chifres, pêlos, conteúdo estomacal, sangue e outras matérias estranhas. Nos EUA a definição de FCO implica em teor no mínimo 4% de fósforo. O cálcio não deve exceder 2,2 vezes o seu nível e a proteína deve ter solubilidade em pepsina superior a 86%. A composição do material bruto terá significante efeito na qualidade do produto obtido sendo que a gordura protege a lisina no processamento da FCO. O sobreaquecimento influencia na palatabilidade e qualidade da FCO e cuidados especiais devem ser tomados para eliminar os microrganismos prevenindo a contaminação da FCO após o processamento. Sua cor é de dourada a marrom com densidade de 657 a 689 kg/m3.
O tipo de farinha quanto a sua origem: suína, bovina ou mista, tem influencia na digestibilidade dos nutrientes, principalmente de aminoácidos, sendo que as farinhas mistas de bovinos e