Farinha de banana verde (resumo)
Juliana Cotrim Gonçalves Guio1, Nástia Rosa Almeida Coelho2
INTRODUÇÃO
A banana é considerada principal fonte de alimentação e renda anual em muitos países. O
Brasil, um dos maiores produtores mundiais de banana, é também o que apresenta maior desperdício, em certas regiões chega-se a perder até 60% da produção, pois a fruta apresenta vida útil muito curta e precisa ser consumida rapidamente (IZIDORO, 2007). A banana fornece outros benefícios ao organismo, pois é um alimento de baixo índice glicêmico, ou seja, sua digestão e absorção são mais lentas. Com isso, a quantidade de glicose liberada no sangue ocorre gradativamente, mantendo os níveis sanguíneos controlados, sem a necessidade de liberação excessiva de insulina para que esta glicose entre na célula, contribuindo para a prevenção do desenvolvimento de diabetes (BIANCHI, 2008). O efeito do consumo crônico de AR na redução dos níveis de colesterol e triglicérides tem sido bastante favorável, contribuindo com seus atributos no tratamento de dislipidemias e na prevenção de doenças coronarianas (JOBST, 2007). A banana verde auxilia ainda na prevenção do acúmulo de gordura corporal, uma vez que permite menor ingestão de alimentos devido ao aumento da saciedade promovido pelo AR (BIANCHI, 2008).
OBJETIVOS Desenvolver uma formulação de massa de bolo com farinha de banana verde;
Estimular o consumo de farinha de banana verde; Testar diferentes concentrações de substituição parcial da farinha de trigo por farinha de banana verde no desenvolvimento de massa de bolo; Comparar, por meio de observação visual e fotografias, aspectos tecnológicos dos bolos assados; Identificar, dentre todas as formulações testadas, aquela que apresentar o mínimo de diferença sensorial da formulação tradicional (formulação controle) e o máximo de farinha de banana verde possível; Analisar perda de massa nos bolos assados durante 7 (sete) dias de armazenamento em temperatura