faraday
Na figura 5, por exemplos, temos uma situação em que isto ocorre. Ao aproximarmos o pólo de um ímã de uma espira que se encontra em repouso,
observa-se o aparecimento de um corrente nesta espira (detectada pelo amperímetro A). Se interrompermos o movimento do ímã, a corrente desaparecerá imediatamente e, ao afastarmos o ímã, a corrente tornará a aparecer na espira, porém em sentido contrário ao anterior. Se uma corrente aparece na espira, é porque existe uma f.e.m. responsável por ela. Então, o fato do ímã ser aproximado ou afastado da espira fez com que uma f.e.m. aparecesse nesta espira.
Figura 6
Faraday denominou esta f.e.m., na espira de "f.e.m. induzida" também. Entretanto, esta descoberta de Faraday se constitui em uma fato inteiramente novo, que não pode ser explicado baseando-se em leis estabelecidas anteriormente dentro do campo do eletromagnetismo.
Também no caso da figura 6, Faraday observou que o aparecimento de uma f.e.m. induzida. No instante em que a chave C é fechada, estabelecendo uma corrente na bobina F, o amperímetro A acusa o aparecimento de uma corrente induzida na bobina G. Enquanto C permanece fechada, isto é, enquanto existe uma corrente estável em F, não se observa corrente induzida em G. Entretanto, no instante em que se desliga a chave C, a corrente induzida reaparece na bobina G, em sentido contrário ao anterior. A lei de Faraday Faraday conseguiu perceber que havia um fato em comum em todas as situações nas quais aparecia uma f.e.m. induzida. Analisando o grande número de experiências que ele mesmo realizou, Faraday verificou que sempre que uma f.e.m. induzida aparecia em um circuito, estava ocorrendo uma variação do fluxo magnético através deste circuito. De fato, na experiência mostrada na figura 3,