FAPCOM
Uma Historia Social da Mídia
A revolução da prensa gráfica em seu contexto
Amanda Cadette Leffer
- Na China e no Japão, a impressão já era praticada desde o século VIII pelo método de impressão em bloco: um bloco de madeira entalhada para imprimir uma única página de um texto específico. “O procedimento era apropriado para culturas que empregavam milhares de ideogramas, e não um alfabeto de 20 a 30 letras. (Pág.24).
- Por isso não fez diferença a impressão de tipos móveis na China no século XI. Só no século XV os coreanos idealizaram uma máquina semelhante à de Gutenberg. (Pág.24).
- 1500: máquinas de impressão instaladas em mais de 250 lugares na Europa, 13 milhões de livros, 27 mil edições, 100 milhões de habitantes. (Pág.24).
- Na Rússia, o alfabeto era cirílico e a educação formal confinada ao clero. Os muçulmanos achavam pecado imprimir livros religiosos e os turcos acreditavam que era “vantajoso conservar as pessoas na ignorância para poder impor-se”. (pág.25).
- Francis Bacon, filósofo inglês: o que mudou todo o estado e a face das coisas em todo mundo foi o trio prensa/pólvora/bússola. (Pág.25).
- Samuel Hartlib, em 1641: “a arte da impressão disseminará tanto conhecimento que as pessoas comuns, sabedoras de seus direitos e liberdades, não serão governadas de forma opressora” (Pág. 26).
- No bicentenário: “progresso da mente humana” – como era considerada a prensa. (Pág.26)
- Andrew Marvell, 1672: “Ó Tipografia! Como distorcestes a paz da humanidade!”
- Se no início o problema era a escassez dos livros, no século XVI foi o oposto. Em 1550, havia tantos livros que as pessoas mal conseguiam ler os títulos, “uma enchente de material impresso em que era difícil não se afogar” João Calvino. (Pág27).
- Com a multiplicação dos livros as bibliotecas foram ampliadas e os catálogos se tornaram cada vez mais necessários sugiram as listagens por assunto. Outro problema era manter os catálogos atualizados e de se inteirar sobre novas