Famílias com filhos adotivos
Recentemente, o Dia Nacional da Adoção (25 de maio) passou despercebido como acontece rotineiramente todos os anos. O que não passa é a extensa lista de espera para a adoção, e outros milhares de jovens e crianças que esperam incessantemente serem escolhidos para serem filhos de alguém. Por trás daqueles que ignoram os abandonados, está uma cultura nociva. A cultura (não só brasileira, mas uma cultura egoísta em todo o mundo) impõe que cada casal deve ter no mínimo um filho. O sonho desses casais é ter um filho perfeito, a imagem da fusão dos pais; assim aumentando descontroladamente a população mundial sem qualquer propósito significante. A inconsciente ideia embutida na maioria das mulheres é de que sempre dentro dela existiu um ser, e que é obrigatório colocá-lo no mundo. Ora, como colocar no mundo algo que sequer existe? Esse grupo de mulheres demoniza qualquer um que não quiser ter filhos. Por outro lado, em um diferente grupo, há aquelas que não querem ou não podem dar a luz, formar um ser dentro dos seus corpos. Esse segundo grupo de mulheres, aquele que não quer dar a luz, prefere adotar como filhos do coração e sentir o mesmo que é possível sentir com um filho biológico. A base para tal pensamento é contar as milhares de crianças e jovens que não