FAMÍLIA
Podemos dizer que o modelo tradicional de família, composta por pai, mãe e filhos, ainda é para muitos o mais idealizado e bem visto, porém, a estrutura familiar brasileira vem se transformando cada vez mais e hoje podemos dizer que há uma pluralidade familiar e novas concepções sobre a palavra Família. Além do modelo convencional, surgiram outros tipos de formação familiar, como a família chefiada pela mulher, de uma mãe solteira, a de pais separados, com filhos adotivos, a homossexual, esta ainda vista com preconceito, etc.
Podemos citar como alguns dos fatores que contribuíram para as transformações na estrutura familiar, a inserção da mulher no mercado de trabalho e consequentemente a sua independência financeira, limitando o numero de filhos e mudando assim o papel dos membros da família; e a adoção do divórcio que fez com que aumentasse a quantidade de separações e a diminuição dos casamentos religiosos, fazendo surgir posteriormente, relacionamentos cada vez mais informais. A partir desses fatos sociais, a lei foi se adequando, admitindo novas formas de família, como a CF de 1988 que reconheceu a união estável como entidade familiar, ou seja, permitiu que pudesse haver outros conceitos de família diferente daquela formada apenas pelo casamento.
Atualmente, quando falamos em família, não se tem mais a figura convencional como predominante, visto as novas características que a família contemporânea adquiriu. O casamento não é mais requisito para se constituir uma família, e tão pouco a única forma de se provar a existência de um vínculo familiar.
Diante do exposto, é visível que a evolução da sociedade consequentemente causou muitas mudanças na estrutura familiar, no entanto, podemos dizer que a família ainda é constituída de laços afetivos, onde sentimentos e valores são respeitados e onde o maior objetivo é a busca pela felicidade.
Cristina Miranda