Família
DISCIPLINA SEMINÁRIO INTERADOR
Micheli Barretto
FAMÍLIA...o que está acontecendo com ela? Há pouco tempo o modelo de família consistia em pai-mãe-prole, esse era o modelo considerado ideal pela sociedade, e os demais modos eram considerados desestruturados e problemáticos. A partir dessa compreensão, sem dúvida há um julgamento que não é cientifico, mas moralista, uma vez que utiliza um padrão como referência e desconsidera os demais. Estudos antropológicos, mostram inúmeras formas de estruturas familiares: a família de pais separados, que realizam novas uniões e que destes resultam os filhos de ambos do antigo casamento e os novos filhos que deste casal. A família chefiada por mulher (presente em todas as classes sociais), a família nuclear, a extensa, a homossexual, chefiada por dois homens e ou duas mulheres, entre outras. Observa se ainda uma infinidade de tipos que variam de acordo com a cultura como por exemplo, os indígenas e os novos padrões de relações humanas que se produzem com o passar dos tempos. Para compreendermos todas essas mudanças que vem ocorrendo na “instituição família”, que tem função social e a produção de subjetividade que acontece em seu interior é necessário recorrer a história. O ponto de partida histórico é a família monogâmica, embora seja um das formas mais diversificadas de o homem se organizar para se reproduzir-se e para a própria sobrevivência da espécie. Segundo o antropólogo americano MORGAN (1818-1881), estudos demonstram que sucessivamente houve: família consanguínea, família punaluana, família sindiásmica e patriarcal. • família consanguínea: é a que era permitido o casamento entre irmãos e irmãs carnais e colaterais no mesmo grupo; • família punaluana: casamento de varias irmãs com os maridos um das outras, e irmãos casavam com as esposas dos irmãos, ou seja, os homens eram casados conjuntamente com aquele grupo de mulheres; • família sindiásmica ou de casal: é o tipo de