Família como importante substitutivo privado do estado
PEREIRA (2010)
A problemática da redescoberta da família como importante substitutivo privado do Estado A família vem sendo redescoberta como importante agente de proteção social, em vista disso se tornou:
Parte integrante das agendas governamentais (prevêem medidas de apoio familiar);
Objeto na atualidade de um leque de políticas sociais que a contemplam;
Objeto de interesse acadêmico-científico, principalmente na relação com o Estado. Apesar disso, não existe propriamente uma política de família em muitos países capitalistas, especificamente no nosso caso, no Brasil (conceito política social pública). Ainda existe uma “visão idílica” da família nas políticas de família. O movimento e a evolução da família precisa ser considerado. Esta tendência da participação voluntarista da família na provisão de bem-estar de seus membros foi legitimada pelo ideário neoliberal, de que a sociedade e a família deveriam partilhar com o Estado responsabilidades antes da alçada dos poderes públicos.
O pluralismo de bem-estar
Neoliberalismo Proposta de uma participação mais ativa da iniciativa privada – mercantil e não mercantil – na provisão social, em substituição ao modelo “rígido” de proteção anterior, em que o Estado era o principal agente regulador.
Esta proteção deriva de uma pluralidade de fontes: o Estado; o mercado; as organizações sociais não governamentais e a rede familiar = PLURALISMO DE BEM –ESTAR .
O pluralismo de bem-estar
Composto por 04 setores principais:
Setor Oficial – o governo;
Setor Comercial – o mercado;
Setor Voluntário – organizações sociais não governamentais;
Setor Informal – redes primárias e informais de apoio desinteressado e espontâneo (a família, a vizinhança e os grupos de amigos próximos).
O pluralismo de bem-estar
“Assim, o termo sociedade de bem-estar, implícito originalmente na previsão de Marx do surgimento futuro de uma sociedade