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Os seres humanos reconhecem determinados fatos ocorrentes na natureza. Porém os meios de explicações utilizados para tais fatos variam entre o senso comum e o conhecimento cientifico.
A diferença entre o senso comum e o conhecimento científico está relacionada com a maneira de conhecer ou justificar o conhecimento. O primeiro é utilizado pela maioria das pessoas por meio de conhecimentos que também são do senso comum. Já o segundo é caracterizado por ser critico; é submetido a uma série de testes, análises, controles; é organizado; é prognosticador (baseado em princípios ou leis); é geral e possui um caráter metódico que permite uma maior precisão na obtenção de resultados.
A ciência, por sua vez, também divide-se de acordo com a natureza estudada. A primeira divisão possível é entre as ciências naturais e humanas.
Temos como ciências naturais a Física, a Química, a Biologia, a Geologia, dentre outras. Tais ciências têm como característica o estudo dos fatos da natureza.
As ciências humanas analisam, estudam ,pesquisam, fenômenos relativos ao homem, sendo este estudado a partir do ponto de vista de sua condição humana. A condição especial do homem tem um destaque inexistente nas ciências naturais. Temos como exemplo: a História, a Antropologia, a Psicologia, a Ciência Política, etc. São atividades bem mais difíceis de predizer.
Há ,também, uma segunda divisão da ciência entre as ciências abstratas também chamadas de formais (Matemática e Lógica) e as ciências factuais (naturais e humanas).
As ciências abstratas lidam com coisas que não são concretas e trabalham sobre a forma do conhecimento, e não sobre o conteúdo. São diferentes das ciências factuais, porque os objetos com os quais trabalham não são entidades do mundo real, que possamos perceber através dos sentidos. Elas não trabalham com fatos, mas sim com idéias. O matemático, por exemplo, trabalha com os dados fornecido pela experiência, processados teoricamente por ele. O cientista