familia
A família é uma família de irmãos ou num grupo onde uns mandam e outros obedecem? As comunidades humanas são comunidades de irmãos ou uma organização que explora as pessoas individuais? Os países são ocasião de fraternidade ou apenas um sistema que favorece a desigualdade, onde se tornam evidentes a existência de opressores e oprimidos, de classes privilegiadas e camadas totalmente desfavorecidas?
Existe na humanidade, um fator, um elemento permanente que impede a fraternidade que sempre imaginamos: o egoísmo, que busca tudo para si, que usam os outros para si. É um grande fator que separa, que divide, que distancia um do outro. É disso tudo que nascem as guerras, nascem os ódios, que é a destruição da paz que tanto amamos.
Diante disso tudo, perguntamo-nos como podemos fazer irmãos. Como podemos responder para a natureza humana que tanto reclama e pede a igualdade entre todos os irmãos.
Não bastam os bons sentimentos, embora eles sejam muito necessários. É do coração que nascem as obras e as palavras. Nossos sentimentos só serão verdadeiros se forem comprovados por obras, por ações concretas. E a fraternidade só se comprova por ações e não por palavras. É tornar a teoria uma prática. É falar menos e agir mais.
Compartilhar é uma atitude que leva à fraternidade, porque compartilhar mostra que somos todos iguais. Devemos compartilhar na família, na escola, no trabalho, na igreja, na organização, etc. Devemos sempre se perguntar: Como estamos compartilhando? Quais são as pessoas que excluo de minha vida? Quem eu gostaria que desaparecesse para ver-me livre, que eu considero inferior, qual a minha maneira de ver o pobre e o rico?
Nossa atitude para construir a