familia na comteporaneadade

1 - INTRODUÇÃO
O termo “divisão do trabalho” é facilmente encontrado em estudos de diversas áreas, dentre outros, a economia, a sociologia, a antropologia, a história, a saúde, a educação, e tem sido utilizado com diversas variações. Em termos genéricos este estudo contestualiza os diferentes fenômenos sociais, em razão da complexidade da vida em sociedade ao viverem em sociedades históricas e do aprofundamento do sistema de trocas entre os diferentes grupos e sociedades às diferentes formas em que os seres humanos e reproduzem a vida, com ênfase nas transformações das relações com o passar do tempo, em especial nas relações familiares em função da entrada das mulherer no mercado de trabalho.

2 - DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO
A produção de bens e serviços necessários a existência da vida humana gera relações de trabalho e sua divisão é uma caracteristica fundamental das sociedades humanas, uma vez que as pessoas se diferenciam uma das outras quanto as suas habilidades. “A divisão social do trabalho é inerente carateristica do trabalho humano, tão logo ele se converte em trabalho social, isto é, trabalho executado na sociedade e através dela” (Braverman, 1981, p. 71-72). Sobre esta caracteristica, Marx, em O Capital (1982), diz, “Um animal faz coisas de acordo com o padrão e necessidade da espécie a que pertence, enquanto a aranha é capaz de tecer e o urso de pescar, um indivíduo da espécie humana pode ser, simultaneamente, tecelão, pescador, construtor e muitas outras coisas combinadas” (Braverman, 1981, p. 71). Essa capacidade de produzir diferentes coisas e até de inventar padrões diferentes dos animais não é possível ser exercida individualmente, mas a espécie como um todo acha possível fazer isso, em parte, pela divisão do trabalho.
Originalmente a expressão “divisão social do trabalho” foi cunhada por Karl Marx, sendo também empregada por outros autores como Braverman (1981) e Marglin (1980) para designar a especialização das atividades presentes em