FAM LIAS DE CIRCUITOS INTEGRADOS CMOS
Detalhes
Escrito por Newton C Braga
Na lição anterior mostramos aos leitores que os circuitos integrados digitais são organizados em famílias de modo a manter uma compatibilidade de características que permita sua interligação direta sem a necessidade de qualquer componente adicional. Vimos na ocasião que as famílias contam com dezenas ou mesmo centenas de funções que atuam como blocos ou tijolos a partir dos quais podemos “construir” qualquer circuito eletrônico digital, por mais complexo que seja. Na verdade, os próprios blocos tendem a ser cada vez mais completos, com a disponibilidade de circuitos integrados que contenham milhares ou mesmo dezenas de milhares de funções já interligadas de modo a exercer uma tarefa que seja muito utilizada. É o caso dos circuitos integrados VLSI de apoio encontrados nos computadores, em que milhares de funções lógicas já estão interligadas para exercer dezenas ou centenas de funções comuns nestes equipamentos.
Na lição anterior estudamos a família TTL e suas subfamílias muito comuns na maioria dos equipamentos eletrônicos, analisando as principais funções disponíveis e também suas características elétricas.
No entanto, existem outras famílias e uma muito utilizada é justamente a que vamos estudar nesta lição: a família CMOS. Se bem que as duas famílias CMOS e TTL tenham características diferentes, não são incompatíveis. Na verdade, conforme veremos, elas podem ser interligadas em determinadas condições que o leitor deve conhecer e que também serão abordadas nesta lição. Como estas duas famílias correspondem praticamente a tudo que pode ser feito em matéria de circuitos digitais, o seu conhecimento dará as bases necessárias ao trabalho com este tipo de componente.
OS CIRCUITOS INTEGRADOS CMOS
CMOS significa Complementary Metal-Oxide Semiconductor e se refere a um tipo de tecnologia que utiliza transistores de efeito de campo ou Field Effect Transistor (FET) em lugar dos