falácias e silogismo

VI - Capítulo
O DESENVOLVIMENTO DAS OPERAÇÕES FORMAIS Durante o desenvolvimento das operações formais, que característica mente tem início em torno dos 11 ou 12 anos, uma criança constrói o tipo de raciocínio e a lógica que possibilitam a solução de todas as classes de problemas. O pensamento liberta-se da experiência direta e as estruturas cognitivas da criança adquirem maturidade. Isso significa que a qualidade potencial do seu pensamento ou raciocínio (comparado com o potencial do pensamento “adulto”) atinge seu máximo quando as operações formais encontram-se plenamente desenvolvidas. Após alcançar este tipo de estrutura mental, não há mais mudança estrutural na qualidade do raciocínio. O adolescente com as operações formais completamente desenvolvidas tem o equipa mento estrutural cognitivo para pensar “tão bem quanto” os adultos. Isto não quer dizer que o pensamento do adolescente com raciocínio formal, numa dada área, seja “tão bom quanto” o do adulto, mas que ele pode ser tão lógico ou bem estruturado. Adultos e adolescentes que raciocinam com as operações for mais empregam os mesmos processos lógicos. Os processos de assimilação e acomodação, estimulados pelo desequilíbrio, continuam a produzir mudanças nos esquemas, ao longo da vida. Após o desenvolvimento das operações formais, as mudanças nas capacidades mentais, no que se refere às estruturas e operações lógicas, passam a ser quantitativas e não mais qualitativas. Isto é, as estruturas de pensamento são completas. Após essa definição, a qualidade do raciocínio que uma pessoa é capaz de realizar não sofre modificações. O que passa a ser esperado é que o conteúdo e a função da inteligência continuem a progredir. Isto não quer dizer que o uso de pensamento não pode se enriquecer após a adolescência. O conteúdo e a função do pensamento estão livres para variar e progredir, o que em parte ajuda a explicar algumas diferenças clássicas entre o pensamento adolescente e o pensamento adulto.
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