Falácias em marketing no brasil
Camila Ayako Busolin Utinoi Ra 59528
O artigo Falácias em Marketing no Brasil, de Marcos Cortez Campomar e Ana Akemi Ikeda, discute como os leigos sociabilizam de forma banalizada muitos termos técnicos de marketing. A começar pela própria tradução de marketing por “mercadologia”, o que denota o entendimento de apenas uma parte das atividades e não marketing como um todo. Os autores mostram os conceitos errôneos difundidos até então sobre o que é marketing, promoção (mostrando a diferença entre publicidade e propaganda), apresenta outras falácias e finalizam o texto dizendo que os conceitos sobre marketing no Brasil ainda estão no início e o assunto tem sido pouco discutido. Devido isso gera tanta confusão o uso das palavras e atividades relacionadas a marketing.
Os autores destacam algumas das más interpretações que Marketing, frequentemente, suscita com relação ao próprio termo e de suas atividades. A mais comum é pensar que o marketing é sinônimo de vendas, quando, apesar de os dois conviverem fortemente, o marketing é muito mais amplo e complexo. Alguns autores fazem a afirmação que o marketing, na sua eficiência máxima, dispensaria as vendas, pois os consumidores viriam voluntariamente à procura dos produtos. Outro caso é referir a acusação de que o marketing cria necessidades, quando a verdade é que este atua no desenvolvimento de desejos, pois as necessidades são intrínsecas ao homem.
Em suma, os autores argumentam de forma sintética e convincente o verdadeiro sentido de marketing. Entretanto, nota-se a ausência de citação conceitual de autores clássicos como Kotler. Para sugestão, poderia ser citado e comentado brevemente, fortalecendo ainda mais o conhecimento dos leitores. Destaque especial merece a questão da ética, a qual é relativa, dependendo das condições de uma cultura e do que é considerado ético, ou não. Por exemplo, nos EUA é permitida a propaganda com mensagens