Falácia da juventude

A Aids não mudou seu caráter letal e destrutivo desde a década 80. Considerando ainda seu aspecto biológico, o vírus tem uma alta taxa de mutação que dialoga diretamente com sua adaptabilidade e resistência. Entretanto, os jovens da atual geração se distanciaram do medo em relação a doença e cada vez [cada vez mais] praticam sexo sem uso da camisinha. Justificando [Justificam] a prática desprotegida em [com]uma lógica falseada que [falsa, segundo a qual] são pouco os casos de AIDS entre a população e [ainda de acordo com a qual] se por ventura[porventura] forem contaminados, os coquetéis [de medicamentos]garantiriam uma vida dentro da normalidade.Primeiramente, a falácia da ideia de [serem] raros os casos de AIDS no Brasil são contrariados [é contrariada] pelos números. O ranking mundial de portadores de HIV/Aids aponta nosso país como décimo oitavo país com mais casos da doença disseminada [disseminados] na população. A cada 100 mil habitantes, 20 desses estão contaminados. As características silenciosas da doença resultam em um binômio de prática sexual desprotegida e portabilidade da doença sem conhecimento. Esse quadro somente tenderá a aumentar o número de casos e a necessidade de acesso desses à [a] portadores aos medicamentos-coquetéis. Nesse sentido [Além disso] , os coquetéis não curam o quadro da doença. Esse conjunto de drogas promovem [promove] a supressão da doença. Todavia, a mutabilidade da [do] vírus necessita de cada vez mais tipos de coquetéis e até onde o Brasil conseguirá prover para sua população esse medicamento é uma incógnita. Vale ressaltar que até 6 [seis] anos atrás o acesso ao coquetel era difícil, e ainda hoje sua distribuição se mantém por uma aliança do governo e organizações não governamentais filantrópicas.Torna-se evidente, portanto, que a geração atual está mal informada. E sua conduta, derivada desse fato, vai aumentar sem dúvida o caso [os casos] da doença no Brasil. A educação sexual é algo pouco presente no meio educativo