Falta d'água em São Paulo 2014
Muito se tem discutido sobre a seca que acontece no Sudeste Brasileiro e sua relação com a falta de água nas metrópoles e interiores dos Estados, afinal, quando se pensa em seca diretamente se é remetido ao pensamento “vai faltar água em algum lugar”, mas isso não deveria ocorrer de maneira nenhuma. Nos tempos primitivos dos governos brasileiros, se houvesse alguma falta de água por motivos naturais, seria um real problema, mas com mais de trezentos anos depois do primeiro governo monarca no Brasil, não há desculpas para não estar preparado para mudanças drásticas no clima. Temos, em relação à água, dois grandes sistemas em São Paulo: o Governo, que está envolvido com tudo, e a Sabesp, veremos agora os feitos de cada um em relação à falta d’água.
Desenvolvimento
Ao examinar os fatos, percebe-se que o verdadeiro problema não é a seca, mas sim a falta de preparo para um período de falta d’água e uma intervenção medíocre e tardia. Estudos afirmam que a Sabesp tem corrompido seus verdadeiros objetivos, que são o saneamento e a distribuição de água de qualidade para toda a população, pois começou a dar mais valor aos lucros e capitais, tanto que vendeu algumas de suas ações não para lucrar mais para investir em infraestrutura, mas sim apenas para lucrar, como explica o ex-professor da USP e atual engenheiro de hidráulica e saneamento, Julio Cerqueira Cesar: “Com a abertura do capital, a companhia deixou de ser uma empresa de saúde pública e virou um balcão de negócios. Só se preocupa com o lucro dos acionistas, que estão muito satisfeitos”, e também em outra fala sua, “Não investe porque só quer ter lucro para repassar aos acionistas. Estar na Bolsa de Nova York é sintomático. A Sabesp entrou na lógica do lucro, deixou de se preocupar com água e saneamento básico, para se preocupar com seus acionistas”, portanto, a falta de preparo da Sabesp não é por falta infraestrutura, verba, ou qualquer outro motivo,