FALTA DE MÉDICOS EM HOSPITAIS PÚBLICOS NO BRASIL
A 1ª etapa da Metodologia da Problematização com o Arco de Maguerez caracteriza-se pela observação de uma parcela da realidade para problematizá-la. Nesta etapa, o pesquisador elegerá um aspecto que deseja aprofundar de acordo com seus próprios interesses de conhecimento, necessidades e condições.
A falta de médicos nos hospitais públicos é a principal queixa dos usuários do Sistema Único de Saúde, segundo uma pesquisa realizada pelo Ipea em 2011. A cada ano o Brasil vem galgando posições no ranking baseado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, especialmente por conta do incremento na renda da população mais pobre. Em muitas cidades no interior, contudo, a melhoria na qualidade de vida esbarra na saúde pública. Mesmo com mais dinheiro, as cidades continuam pobres quando o assunto é médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde.
A realidade de abandono da saúde em cidades brasileiras foi revelada em um estudo do Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgado no começo de fevereiro. De acordo com o levantamento, o Brasil enfrenta hoje uma situação de profunda desigualdade de médicos por seu território. Dados do Ministério da Saúde mostram que no Brasil existe 1,8 médico para cada mil habitantes. Na Argentina, a proporção é 3,2 médicos para mil habitantes e, em países como Espanha e Portugal, essa relação é 4 médicos. Em Cuba, a relação é 6,3. No início do ano, os prefeitos que assumiram apresentaram ao governo federal uma série de demandas na área de saúde. Entre os pontos destacados estava a dificuldade de atrair médicos para as áreas mais carentes, para as periferias das cidades e para o interior.
PONTOS-CHAVE
Passamos neste momento à segunda etapa do Arco de Maguerez. Como explicitado anteriormente, esta etapa se caracteriza pela definição dos pontos-chave, envolvidos no problema delimitado, os quais deverão ser estudados para se buscar solução para o mesmo.
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