Falsificação de fotografias na União Soviética
O governo soviético tentou apagar algumas figuras que expurgava da história soviética, e tomou medidas que incluíam falsificação e alterações de imagens, destruindo filmes, e em casos mais extremos, matando famílias inteiras.1
Acusam-se as autoridades da antiga União Soviética, de praticar modificações e adulterações de fotografias com objetivo de propaganda do regime e "reescrever o passado." Segundo estas alegações, as fotografias foram cortadas com um bisturi.
As técnicas de modificação são muito primitivas em comparação com as modernas técnicas digitais, e exigem uma alta competência e técnicos altamente qualificados. Em algumas destas fotografias, as modificações são muito toscas e fáceis de identificar. Hoje, consideram-se as seguintes explicações para o aspecto bruto das fotografias: a aparência rústica é evidente somente para nós, que possuímos uma cultura iconográfica mais ampla que os receptores das fotografias alteradas, que carecem de nossa sofisticação visual; a primitividade foi involuntária e impossível de evitar, porque a tecnologia da época não possibilitava um trabalho melhor.
Apesar da grande importância de Leon Trotsky para a revolução de 1917, ele "caiu em desgraça" entre 1925 e 1929, o que significa que foi vencido em uma disputa interna dentro do Partido Comunista, onde saiu vencedor o stalinismo. Stalin, por isso, decide eliminá-lo da História, fazendo com que todos os registros fotográficos onde Trotsky aparecia ao lado de Lênin fossem alterados.
Abaixo, um dos exemplos de modificações