Falsas Memórias

Podemos definir falsas memórias como a “lembrança” de fatos não ocorridos, sendo comum a todas as pessoas, porém mais freqüentes em vítimas de abuso sexual e testemunhas oculares de crimes.

Podem ocorrer tanto devido a uma distorção endógena, quanto por uma falsa informação oferecida pelo ambiente externo.

Ex: Menina arranha a parede e diz para sua mãe que foi a mesma quem fez tal coisa, fazendo assim a mãe criar uma falsa memória, acreditando fielmente que foi ela quem arranhou a parede.

Teoria Construtivista: eventos vividos são influenciados por nossas inferências e outras elaborações. Temos uma informação inicial e a integramos a informações prévias, tendo assim uma distorção ou sobreposição da memória inicial.

Monitoramento da Fonte: Atribuições errôneas da fonte da informação, lembrada por erro de julgamento e não fruto de uma distorção da memória.

Teoria do Traço Difuso: Formada por dois sistemas distintos, a memória de essência e a literal.
Memória de Essência: Registram a compreensão do significado de experiência.
Memória Literal: Captura dos detalhes específicos e superficiais.

Objetivo: identificar como as falsas memórias são criadas pelo indivíduo.
Critérios de escolha dos participantes: estudantes entre 20 e 30 anos, tanto homens quanto mulheres.
Instrumentos utilizados: imagens e vídeos.

Foi efetuado da seguinte maneira:

Primeiro passo: apresentação de imagens de um acidente de avião;
Segundo passo: vídeo sobre outro acidente de avião;
Terceiro passo: perguntas sobre o segundo acidente.

Foi efetuado da seguinte maneira:

Primeiro passo: apresentação de imagens de um acidente de avião;
Segundo passo: vídeo sobre outro acidente de avião;
Terceiro passo: perguntas sobre o segundo acidente.