Falhas vacinais
As vacinas consistem em micro-organismos (viáveis ou inativados) ou frações destes que, quando administradas a um indivíduo, induzem uma resposta imunológica capaz de proteger frente ao contato posterior com o agente original. A resposta imunológica que é induzida resulta do desenvolvimento de células efetoras e células de memória. A vacinação constitui-se na estratégia mais efetiva de prevenção e controle de várias enfermidades causadas por vírus e bactérias. Diversas viroses animais e humanas já foram ou estão sendo controladas e erradicadas de países e continentes graças à vacinação. A varíola foi erradicada do mundo há mais de três décadas; a poliomielite (paralisia infantil) e o sarampo estão em vias de erradicação. Cabe ressaltar que o Brasil possui o maior programa governamental de vacinação humana do mundo, sendo a maior parte das vacinas produzidas no país. Doenças animais, como a febre aftosa, peste suína clássica, doença de Aujeszky, entre outras, também foram erradicadas de países e continentes inteiros pelo uso sistemático da vacinação.
Em geral, as falhas vacinais podem ser atribuídas a problemas intrínsecos da vacina, de sua conservação ou administração, ou também a falhas do animal em responder à vacinação. Fonte: CANAL e VAZ
2. Mecanismo de ação das vacinas
Vivas – o agente, de baixa virulência; atenuado ou avirulento é introduzido no organismo gerando grande quantidade de anticorpos vacinais.
Inativas – bacterianas e vacinas de vírus mortos em partículas ou sub-partículas.
Recombinantes – Representam um novo conceito de imunização, são fruto de um trabalho de engenharia genética que conseguiu extrair do vírus apenas as informações genéticas necessárias para que o organismo reconheça a doença, recombiná-las dentro de um outro vírus completamente inofensivo e depois replicar o resultado em laboratório.
Assim, é possível proteger pessoas e animais de modo mais seguro e eficiente, pois não têm o risco de causar a doença ao