FALHA NA ADES O E NA COES O
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O dano por umidade em misturas asfálticas pode ocorrer no interior do mástique (fratura de coesão) ou na interface mástique agregado (falha na adesão).
A ocorrência ou não de falha na coesão ou na adesão depende da natureza do ástique e da espessura do filme de ligante ou ástique que recobre os agregados graúdos e miúdos. • A figura mostra um gráfico da variação da resistência coesiva e adesiva em função da espessura do filme de ligante.
• Nesta figura pode-se observar a existência de um ponto de interseção entre as duas curvas que diferencia esse dois tipos de falha na adesividade.
TRATAMENTOS PARA MELHORIA DA ADESIVIDADE
DOPE
• Dope é a denominação corrente no meio técnico de pavimentação para os agentes melhoradores de adesividade que são substâncias tensoativas catiônicas, na maioria das vezes, aminas. • A adição do dope (composto com cabeça polar positiva) no cimento asfáltico melhora a adesão entre o ligante e o agregado ácido (com preponderância absoluta de cargas negativas). Esse aumento da adesão se dá através da forte atração entre os dois componentes de polaridades opostas e da consequente formação de ligações químicas iônicas e pontes de hidrogênio.
• As propriedades do cimento asfáltico “dopado” dependem da composição química do asfalto, da composição química do dope, da concentração de dope no ligante, do tipo de dispersante utilizado com o agente melhorador de adesividade e, em alguns casos, da temperatura e do tempo de estocagem.
• Alguns dopes de baixa efetividade usam óleos como agentes de dispersão, já os dopes de elevado desempenho utilizam uma pequena quantidade de dispersante.
CAL
• Diversos pesquisadores em diferentes trabalhos relataram que a adição de cal hidratada [ Ca(OH)2 ] melhora a adesividade em misturas asfálticas.
• A ocorrência de reações químicas entre a cal e vários cimentos asfálticos contribui para a redução do descolamento nas misturas asfálticas. Além disso, a cal hidratada reage