O filme “fale com ela” nos remete a realidade que é vivenciada no hospital, a importância de ultrapassar os limites de cuidados de enfermagem para o paciente que está em coma, entretanto proporcionar que nessa fase, ele se sinta acolhido em sua angústia, cirando condições p enfrentarmos essa incógnita que é o coma. O coma é um estado de sofrimento para a família que aguarda o renascimento do seu ente querido, para recomeçar uma nova história, ou aguardar a morte chegar. No caso do filme havia uma esperança, já que a personagem estava em coma por quatro anos. Um enfermeiro que sempre foi loucamente apaixonado pela sua paciente. Que realiza massagens cada vez mais provocantes, mantendo o desejo e isso na minha opinião é uma coisa totalmente antiético, pois devemos saber aquele corpo que está ali sobre o nosso cuidado. A grande exposição do corpo da paciente, que a equipe de saúde realiza procedimentos com a porta aberta fazendo com que qualquer pessoa que ali frequenta veja a paciente nua, ali naquele estado em que ela não está consciente, dependendo única e exclusivamente daquelas pessoas e elas devem zelar pelo corpo da pessoa que estamos prestando os cuidados. O pai de Alicia julga a opção sexual do enfermeiro, e a opção sexual dele não tem nada haver com os cuidados realizados por ele, até por não é isso que diz se ele é um bom ou mal profissional. Outro ponto forte, que se observa no filme o ato de violência sexual, sobre uma mulher que dizia amar, se aproveitando por ela esta vulnerável, do seu estado sem consciência, procurando só visar o seu prazer carnal, o seu desejo. E com isso poderia acontecer, até porque aquele homem o amava se dedicou inteiramente a sua amada durante 4 anos, cuidando dela com uma atenção acima do normal, conversando com ela com muita fé e amor pois crê de alguma forma que ela passa ouvir, como um homem que idolatrava tanto a sua amada poderia lhe fazer um mal a esse ponto. Podemos pautar nas palavras de Singer (2002,p.18),