Falacias
Neste presente trabalho irei falar das falácias, dos dois tipos de falácias e os subtipos de falácias.
Falácia é um argumento não válido, isto é, cujas premissas são erradamente consideradas como prova de determinada conclusão. O defeitop de raciocínio pode ser intencional ou não, consiste ou inconsiente. Quando o argumento defeituoso é elaborado com a intenção de enganar, a falácia tem o nome de sofisma; quando a argumentação é inválida mas sem intenção de enganar temos um paralogismo.
Na visão de Platão o argumento, tal como o ser humano, é muitas vezes enganador ou fingidor. Na nossa vida quotidiana, verifica-se diversos argumentos enganadores, que nas mais diversas situações da vida de todos os dias, são aceites frequentemente como válidos, por um conjunto muito amplo de pessoas e que são também, com frequência, usados, consciente ou inconscientemente por escritores, políticos, público, publicitários, advogados e por todos que visam persuadir e convencer os outros.
Na linguagem comum o termo falácia é equivalente a “falsidade”, ou seja, considera-se que um raciocínio falacioso não pode ter uma conclusão verdadeira. Não nos iludamos porque há argumentos falaciosos cuja conclusão é verdadeira.
Tipos de Falácias
Falácias formais : são aquelas que resultam da forma defeituosa do argumento. São casos em que, por infracção das regras da lógica formal as premissas não acarretam, não implicam , a conclusão.
Exemplo”
Todos os cães são animais.
Todos os mamíferos são animais.
Logo, todos os cães são mamíferos.
Este raciocínio é falacioso. A sua falha está na forma como relacionamis os termos. Bastaria trocar a posição do sujeito e do predicado na conclusão.
Falácias informais ou não formais: resultam do uso defeituoso do argumento. As regras violadas neste tipo de falácias são, no todo ou em parte, regras extra-lógicas.
Exemplo:
O homem é um ser com capacidade inventiva.
Nenhuma mulher é homem.
Logo, nenhuma mulher