FALA E ESCRITA (ensaio)
Edjane Ricardo A. C. do Egito2
Não troco meu “oxente” pelo “Ok” de ninguém. (Ariano Suassuna)
As línguas falada e escrita, apesar de serem indissociáveis, apresentam características distintas que variam de acordo com o indivíduo que as utiliza. Portanto, considerando que as mesmas sofrem influências da cultura e do meio social, de modo que não se pode dizer que uma seja mais importante que a outra. Cada uma é usada de forma peculiar de acordo com a necessidade do momento ou situação. A fala corresponde a uma interação verbal que se definem durante o tempo em que dois ou mais interlocutores alternam seus papéis de falante e ouvinte. A escrita corresponde a uma outra modalidade de interação verbal onde a recepção é adiada. Essas diferentes condições de produção dão a quem escreve a possibilidade de conceder uma parcela de tempo maior à elaboração verbal de seu texto, bem como a possibilidade de rever e recompor o seu discurso.
As línguas falada e escrita, cada uma com suas propriedades, se completam, e se modificam ao decorrer do tempo ao passo que surgem palavras novas para expressar novos conceitos ou simplesmente algumas deixam de ser utilizadas, sendo substituídas. A língua falada necessita de contato direto com o falante, o que a torna mais dinâmica, espontânea e também permite interação com o meio, reações diversas especialmente com a face e acompanhada de expressões corporais quando há contato face a face. Outra característica da fala é a tendência de repetições de idéias com intuito de reforçar seu ponto de vista para o ouvinte.
A fala também é diferenciada por alguns fatores como: fatores contextuais, regionais, profissionais, naturais e sociais.
Fatores contextuais: quando conversamos com nossos amigos, não usamos termos formais, como se estivéssemos discursando em uma formatura.
Fatores regionais: no Brasil temos a língua Portuguesa como padrão, porém a fala é diferenciada por cada região. É