fala galera do rock
(1976), “ao captar a visão essencial dos outros com reverência e verdadeira compreensão que se deve mesmo aos selvagens, estamos contribuindo para alargar nossa própria visão.”
Neste sentido, considera-se também uma visão mais interpretativa, a partir da perspectiva de Geertz (1989), que possibilita um pequeno recorte da cultura, minuciosamente, analisada pelo método etnográfico. (...)
A aproximação entre as duas ciências pode ser observada na constante utilização da abordagem interpretativa (p. 90), como uma das estratégias para melhor compreender as organizações. No entanto, o autor faz uma ressalva ao citar Wright (1994a), ao considerar que, há também diversos abusos dos conceitos antropológicos no âmbito organizacional.
O autor caracteriza o método etnográfico, e considera-o pouco utilizado nas pesquisas sobre cultura organizacional (p. 91). Esse método pode uma interpretação da cultura de um grupo, como considera Godoy (1995).
Ao direcionar o texto para a Conclusão, Mascarenhas faz um balanço sobre as pesquisas recentes que têm uma base etnográfica no ambiente organizacional, o autor cita trabalhos de Chanlat (1994); Wright (1994b); Lisntead e Grafton-Small (1992); Bresler
(1996) e Oliveira (1995).
A Conclusão, estruturada em apenas dois parágrafos, o autor faz um balanço final sobre as abordagens interpretativas oferece maiores possibilidades de análise, mais aprofundada, das relações sociais dentro da organização, o que gera uma compreensão mais realista dos desafios.
Considero que, o artigo apresentado por Mascarenhas (2002), mostra-se uma leitura prazerosa, desde o início, no qual o leitor se lança ao desafio de perceber as nuances apresentadas de forma muito bem elaborada das divergências e aproximações entre a
Administração e a Antropologia.
Dessa forma, o texto pode ser lido com muita tranquilidade por alunos e