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O ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA

O crack é uma droga que se tornou um grande problema para a sociedade, pelo seu uso abusivo ela vem causando destruição em todo o mundo conhecida também, como a droga do século por causar maior dano que outras. Suas consequências são devastadoras fazendo com que o usuário se torne dependente rapidamente e, com seus efeitos destruidores está atingindo tanto os adultos quantos as crianças, pois por falta do acompanhamento e instrução acabam entrando no mundo das drogas e consequentemente da marginalidade. Esse vício é tão forte que os usuários não se deixam levar pelas intimidações, apanham são escorraçados humilhados ameaçados e mesmo assim não cedem e nem cogitam fazê-lo simplesmente porque não podem, pois não há tortura maior para seus corpos e mentes do que ficar sem crack para consumir. O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami pelo seu baixo preço e a possibilidade de fabricação caseira, no Brasil chegou início da década de 1990 e disseminou inicialmente em São Paulo da mesma forma se alastrou no país pelo baixo custo. Sob o domínio do crack, muitos viciados se isolam e se tornam – mesmo que temporariamente – indigentes. Ao contrário do que ocorre com a maconha ou a cocaína, o crack torna impossível manter relações com o círculo de amigos, no trabalho ou em casa. A degradação se dá em poucas semanas. Primeiro, o viciado emagrece rápido, já que a cocaína inibe o apetite e provoca náuseas diante da comida. Depois, passa dias sem dormir e perde até mesmo a vontade de tomar banho. Esquece-se de que existem horários e regras. Como o crack age como anestésico, queimam-se a boca e o nariz ao fumar, sem que se perceba. "É comum que as mulheres dependentes se prostituam por qualquer valor só para comprar as pedras, contraindo doenças sexuais rapidamente", diz a médica Solange Nappo, professora de psicobiologia da Universidade