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Partindo pelo mar e pela embocadura da Baía da Guanabara, percorremos fortes e fortalezas que formam um conjunto de enorme valor histórico-cultural, palco dos acontecimentos mais importantes na história de um Brasil ainda nascente.
Estas magníficas construções traduzem, na prática, este conceito. Servindo de espias colocadas estrategicamente, ornando ou camuflando-se na esplêndida natureza da região, elas constituem o berço da história da cidade e nos contam o turbulento início do Rio de Janeiro e do Brasil.
Em seu interior, vida e morte sempre estiveram presentes, alternando episódios heróicos e marcantes, servindo como defesa e, muitas vezes, calabouço. Sua construção estendeu-se durante séculos e acompanhou os vários ciclos econômicos da região, indo desde o extrativismo do pau-brasil (Séc. XVI) à acumulação da lavoura canavieira (Séc. XVII), passando pela riqueza da mineração (Séc. XVIII) e pela chegada da Corte portuguesa (1808), quando a cidade foi alçada à posição de sede do império português.
Atacando inimigos variados e alternando os papéis, eles atiraram contra índios Tamoio; contra franceses, holandeses, piratas e corsários; contra navios brasileiros e, mais do que se poderia supor, contra outros fortes. Alguns dos quais fundados por franceses, tendo sido conquistados, perdidos e reconquistados até a soberania portuguesa da região.
Os fortes têm, hoje, reservado o seu papel no Brasil contemporâneo como patrimônio do povo brasileiro e possuem enorme potencial turístico não apenas pelo que representam. Sob a mira dos canhões se descortina a grandeza e a beleza da baía de Guanabara, famosa em todo o mundo. Estas construções e o seu entorno serão reveladas em livro fotográfico descrito a