Ao falar emconhecimento, o primeiro passo consiste em diferencia-lo de outros tipos de conhecimento tal-como o vulgar ou popular às vezes denominado senso comum, não se distingue do conhecimento cientifico nem pelaveracidade nem pela natureza do objeto conhecido: o que os diferencia é a forma, o modo ou o método e os instrumentos do (conhecer). Saber que determina da planta que necessita de uma quantidade (x) deágua e que, se não a receber de forma natural, deve ser irrigada, pode ser um conhecimento verdadeiro e comprovável, mas, nem por isso, cientifico. Para que isso ocorra, é necessário ir mais além:conhecer a natureza dos vegetais, sua composição, seu ciclo de desenvolvimento e as particularidades que distinguem uma espécie de outra, dessa forma, patenteiam-se dois aspectos. Primeiro a ciência não éo único caminho de acesso ao conhecimento e a verdade, segundo um mesmo objeto ou fenômeno, uma planta, um mineral, uma comunidade ou as relações entre chefes e subordinados, pode ser matéria deobservação tanto para o cientista quanto para o homem comum. O que leva um ao conhecimento cientifico, e outro ao vulgar ou popular é a forma de observação. Para Bunge (1976), a descontinuidade radicalexistente entre a ciência e o conhecimento popular, em numerosos aspectos, como os métodos, não nos deve fazer ignorar certas continuidades em outros aspectos, principalmente quando limitamos o conceitode conhecimento vulgar ao bom-senso. Se excluímos o conhecimento mítico, verificamos que tanto o bom-senso, quanto a ciência almejam ser racionais e objetivos. São críticos e aspiram á coerência eprocuram adaptar-se aos fatos em vez de permitir-se especulações sem controle (objetividade). Entretanto, o ideal de racionalidade, compreendido como uma sistematização coerente de