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Em algum momento da sua vida já deve ter fingido (ainda que não voluntariamente) que não estava sentindo ou pensando algo que seria óbvio para qualquer um. Provavelmente isso aconteceu numa situação em que foi traído ou estava prestes a ser mandado embora ou deixado pela pessoa amada. Agora você vai entender como consegue fazer como os macaquinhos abaixo mesmo em situações que não poderia agir assim.
As vezes agimos assim diante do óbvio
A Psicanálise fez inúmeras contribuições para a Psicologia de modo geral, uma das inúmeras ideias formuladas por Freud [leia mais] e seus seguidores (em especial Anna Freud, sua filha) foi a ênfase dos mecanismos de defesa.
O pressuposto de que a mente se dividia em 3 facetas vai nos permitir entender melhor. O id que seria uma dimensão inconsciente e originadora dos impulsos mais primitivos de sobrevivência, agressividade e sexualidade. O Superego que é o “depósito” de toda a moralidade conservada pela educação e influência cultural que recebemos. E por fim o Ego que irá administrar os impulsos vindos do id, negociar com as restrições do Superego e tentar se adaptar à realidade que o cerca.
Já fica bem claro que a ideia de que somos muito originais, cheios de uma personalidade própria e única cai por terra. Nossa mente é um punhado de contrariedades.
Os mecanismos de defesa seriam uma tentativa inconsciente do ego adaptar e amortecer os impactos desejos e sentimentos inaceitáveis para que eles se expressem de maneira menos desastrosa. Pela intensidade dos impulsos e as condições do ambiente surgem mecanismos mais rústicos e adaptativos e outros mais doentios e alienantes. Isso determina o maior ou menor grau de patologia de uma pessoa. Inevitavelmente eles são utilizados para diminuir o efeito doloroso que se passa na mente de alguém. Quanto mais rígida e bruta ela for emocionalmente mais será propensa a utilizar esses recursos que eclipsam uma realidade interna ou externa difícil. Repressão: É a