FACULDADE
Embora os professores utilizem diversos instrumentos de avaliação em suas salas de aula, as provas escritas são as práticas mais frequentes nas escolas. Tendo isto em vista, e observando os constantes fracassos e reprovações atribuídos aos alunos, nota-se que é preciso refletir sobre a forma de avaliação que está sendo empregada nas escolas nos dias atuais.
Segundo Fernandes (2006), a avaliação formativa valoriza o que o aluno aprende ao longo do processo, que vai reestruturando o seu conhecimento por meio das atividades que realiza. Analisando cognitivamente, esse tipo de avaliação centraliza a ideia de compreender como se dá esse processo de construção de aprendizagem. Os erros são objetos de estudo, pois é indicador daquilo que o aluno ainda falta construir.
Considera ainda a avaliação formativa também sendo reguladora, por valorizar e conceder informações aos professores e alunos, assim, permite que os mesmos regulem suas ações: o professor, no âmbito do desenvolvimento das ações pedagógicas, e o aluno conscientiza-se de suas dificuldades e busca novas estratégias de aprendizagem.
Mas por outro lado, se estudos comprovam que uma avaliação formativa é muito mais funcional devido a essa valorização do conteúdo assimilado, por que ainda muito professores insistem em aplicar essas ditas “avaliações tradicionais”?
Devemos culpá-los? Condená-los? Ou será que esses tipos de provas ainda são aplicadas devido a uma simples questão de bom senso? Bom senso? Sim. Pois como nós professores podemos excluir, totalmente, este estilo de prova da vida de nossos alunos se as provas “oficiais” seguem este padrão? Não seria uma
irresponsabilidade