HOMOSSEXUALIDADE No dia 17 de maio de 1990, ou seja, há exatos 21 anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou o homossexualismo da lista internacional de doenças. Não há muito tempo o mundo todo, até os países mais liberais, lidava com a questão da opção sexual como caso de saúde pública. Não é doença. Ser homossexual é uma condição normal de uma parcela da população. Na verdade acredita-se que em todas as populações humanas um percentual relativamente constante tem desejos sexuais e afetivos por pessoas do mesmo sexo. Não é anti-natural. Um argumento muito comum é que homossexualidade não é natural. Primeiro é preciso pensar que não baseamos nossas decisões morais, culturais e afetivas no que os outros animais fazem. Não é opção. Ninguém escolhe sentir desejos e sentimentos homossexuais. Basta pensarmos no preconceito que ainda existe em nossa sociedade para pensar que não existiria muito sentido alguém escolher uma sexualidade menos comum que a heterossexualidade. Também ninguém “vira” homossexual, como quem decide ir ao cinema. O que acontece é que todos somos criados para sermos heterossexuais, os pais a principio esperam que o filho se interesse por pessoas do sexo oposto, mesmo os que se percebem com desejos homossexuais. Logo, leva um tempo para reconhecer e admitir esses sentimentos para si mesmo e para os outros. Por isso, é comum ficarmos sabendo que alguém “virou” gay, quando na verdade estamos falando de alguém que assumiu seus desejos. No Brasil a homossexualidade não é crime. Homossexuais não podem ser presos por serem o que são ou por demonstrarem seu afeto socialmente do mesmo jeito que casais heterossexuais o fazem. Uma garota não pode ser presa por passear de mãos dadas com a namorada ou ou rapaz por beijar o namorado. Na verdade é crime a discriminação e a violência de forma geral. Alguns estados e municípios já possuem legislação própria para punir preconceito contra homossexuais. Infelizmente não existe uma lei