Faculdade
Faculdade de Farmácia
Rio de Janeiro, 06 de fevereiro de 2013.
Trabalho de Política da Saúde
Professora Guacira Corrêa de Matos
Alunos: Thaís Benetti
Questão 1)
As referências às epidemias e ao seu impacto sobre as sociedades são bastante antigas. Assim como as medidas de isolamento para separar os portadores de doenças, que já eram adotadas no antigo testamento. Foi uma prática que se estendeu por toda a Idade Média visando, principalmente, o isolamento de leprosos e os acometidos pela peste. Essas ações são antecessoras da quarentena que viria a ser adotada futuramente. Foi nesse momento que tornou-se obrigatória a notificação dessa doença fazendo surgir uma forma de vigilância sobre as pessoas doentes.
Com o passar dos anos a política de saúde foi sendo aprimorada, uma das medidas tomadas foi a obrigatoriedade de vacina antivariólica, criada por Oswaldo Cruz.
Durante muitos anos, esteve sobre o Governo Federal, no Estado brasileiro, o poder de organização das ações de vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis. Foi criado o centro de Investigações
Epidemiológicas que aplicava os conceitos e práticas da moderna vigilância. A V Conferência Nacional de
Saúde propôs a criação de um sistema de Vigilância Epidemiológica que foi imediatamente operacionalizada.
A vigilância pode ser definida como sendo a observação contínua da distribuição e tendências da incidência de doenças mediante a coleta sistemática, consolidação e avaliação de informes de morbidade e mortalidade, assim como de outros dados relevantes e a regular disseminação dessas informações a todos que necessitam conhecê-la. A característica essencial da atividade de vigilância é, portanto, a existência de uma “observação contínua” e da “coleta sistemática” de dados sobre doenças.
Existem diversos elementos essenciais da atividade de vigilância, que servem para caracterizá-la e diferenciá-la de outras práticas de saúde pública.