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A LÓGICA
“É lógico que eu vou!”, “É lógico que ela disse isso!”. Quando dizemos frases como essas, a expressão “é lógico que” indica, para nós e para a pessoa com quem estamos falando, que se trata de ” alguma coisa evidente. A expressão aparece como se fosse a conclusão de um raciocínio implícito, compartilhado pelos interlocutores do discurso. Ao dizer “É lógico que eu vou!”, estou supondo que quem me ouve sabe, sem que isso seja dito explicitamente, que também estou afirmando: “Você me conhece, sabe o que penso, gosto ou quero, sabe o que vai acontecer no lugar x e na hora y e, portanto, não há dúvida de que irei até lá”. As palavras lógica e lógico são usadas por nós para significar: 1. ou uma inferência: visto que conheço x, disso posso concluir , y como conseqüência; 2. ou a exigência de coerência: visto que x é assim, então é preciso que y seja assim; 3. ou a exigência de que não haja contradição entre o que sabemos de x e a conclusão y a que chegamos; 4. ou a exigência de que, para entender a conclusão y, precisamos saber o suficiente sobre x para conhecer por que se chegou a y. Inferência, coerência, conclusão sem contradições, conclusão a partir de conhecimentos suficientes são nclusão algumas noções implicitamente pressupostas por nós toda vez que afirmamos que algo é lógico ou ilógico. Ao usarmos as palavras lógica e lógico estamos participando de uma tradição de pensamento que se ão origina da Filosofia grega, quando a palavra logos – significando linguagem-discurso e pensamento discurso pensamentoconhecimento – conduziu os filósofos a indagar se o logos obedecia ou não a regras, possuía ou não normas, princípios e critérios para seu uso e funcionamento. A disciplina filosófica que se ocupa com essas a questões chama-se lógica.
1- Na História da Filosofia
Aristóteles – Supera a dialética platônica e cria a analítica( analítica(lógica) que é um instrumento para o conhecer. Uma atividade para trabalhar as contradições e